sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Atemporal





Que o objeto do meu desejo
colha orvalho com a própria língua
e, num ardente beijo,
não me deixe morrer à míngua.

Suscite as estrelas cadentes
adormecidas em meu colo
e, com olhar quente,
faça do amor mais que consolo.

Provoque toda a alegria
das sílabas abraçadas em rimas.
E no caminhar dessa poesia,
a vida renasce e se ilumina.

















Pra falar verdade, às vezes minto

Tentando ser metade do inteiro que eu sinto

Pra dizer as vezes que as vezes não digo

Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo

Tanto faz não satisfaz o que preciso

Além do mais quem busca nunca é indeciso

Eu busquei quem sou, voce pra mim mostrou

Que eu não sou sozinha nesse mundo.



Cuida de mim enquanto não esqueço de voce

Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de voce

Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.



Basta as penas que eu mesmo sinto de mim

Junto todas crio asas viro querubim

Sou da cor do tom, sabor e som que quiser ouvir

Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir

Quero mais, quero a paz que me prometeu

Volto atras se voltar atras assim como eu.



Busquei quem sou

Voce pra mim mostrou

Que eu não estou sozinho nesse mundo.



Cuida de mim enquanto não esqueço de voce

Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de voce

Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.

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